domingo, 5 de abril de 2009

Os Chakras

Em cada ser humano existe uma rede de nervos e órgãos sensoriais que interpretam o mundo físico exterior. Ao mesmo tempo, em nós, reside um sistema sutil de canais (nadis) e centros de energia (chakras) que cuidam do nosso ser físico, intelectual, emocional e espiritual.

A palavra chakra (chacra) é sânscrita e significa roda. Os chakras, ou centros de força, são pontos de conexão ou enlace, pelos quais flui a energia de um a outro veículo ou corpo do homem da superfície, quando este se encontra sob a lei do karma e sob a lei do livre arbítrio. Os clarividentes podem vê-los facilmente no duplo etérico, em cuja superfície aparece sob forma de depressões semelhantes a pratinhos. Desse modo cada chakra assemelha-se a uma flor cujas pétalas estão em movimento constante e harmônico.

Quando já totalmente desenvolvidos, assemelham-se a círculos de uns cinco centímetros de diâmetro, que brilham mortiçamente no homem comum, mas que, ao se excitarem vividamente, aumentam de tamanho e são vistos como refulgentes e coruscantes torvelinhos. Todas essas rodas giram incessantemente e pela boca aberta de cada uma delas flui continuamente a energia do mundo superior, a manifestação da corrente vital diamante do Segundo Aspecto do Logos Solar, a que chamamos energia primária, de natureza sétupla, cujas modalidades agem sobre cada chakra, ainda que com particular predomínio de uma delas segundo o chakra. Sem esse influxo de energia, não existiria o corpo físico.
São ao mesmo tempo transmissores e transformadores de energia de corpo para o corpo, uma vez que seu mecanismo sincroniza as energias emocionais, mentais e etéricas. Eles aumentam ou reduzem a energia, ou moderam ou aceleram sua atividade, de um corpo para outro, de modo que a energia mais rápida do corpo emocional possa afetar a energia mais lenta do etérico, e vice-versa.
As cores, que variam de chakra para chakra, também reluzem de um modo que contribui para sua aparência de flor. Numa pessoa saudável, as formas dos chakras se encontram num belo equilíbrio simétrico e orgânico, em que todas as partes fluem em uníssono, num padrão rítmico. Seu movimento tem na verdade um caráter harmônico e musical, com ritmos que variam de acordo com as diferenças individuais de constituição e temperamento.

Portanto, os chakras atuam em todos os seres humanos. Nas pessoas pouco evoluídas seu movimento é lento, sendo necessário para formar essas depressões adequadas ao influxo de energia. No homem bastante evoluído, refulgem e palpitam com vívida luz, de maneira que por eles passa uma quantidade muitíssimo maior de energia, e o indivíduo obtém como resultado o acréscimo de suas potências e faculdades.

Os principais chakras do corpo etérico estão alinhados ao longo de um eixo vertical, com os cinco chakras inferiores paralelos à medula espinhal, estendendo-se da base da coluna vertebral ao crânio, e os outros dois, um situado entre as sobrancelhas e o outro no alto da cabeça. Este último, o Chakra Coronário, é em geral maior do que os outros, sendo a sede dominante da consciência.

Os chakras variam de tamanho e brilho, que indicam talentos e habilidades especiais. O centro laríngeo e frontal de um cantor talentoso, por exemplo, é bem maior do que o normal, além de mais brilhante e mais luminoso, girando ainda com maior rapidez.

Cada um dos centros possui ligações especiais com determinados órgãos do corpo, bem como com certos estados de consciência.

As glândulas endócrinas – projeções físicas de cada um dos sete chakras – são sustentadas pelos padrões de energia oriundos de cada um deles a que estão relacionadas.

Os chakras também revelam a ênfase fundamental do indivíduo – o foco do "Eu". Se uma pessoa se identifica basicamente com os sentimentos, os centros do coração e o do plexo solar serão mais ativos e proeminentes do que os outros. Um frontal muito brilhante indica um grau de integração pessoal; um coronário luminoso indica o desenvolvimento da consciência espiritual.

O fio da consciência que desperta está ligado ao núcleo do Chakra Coronário.

Durante o sono esse fluxo de energia diminui, sendo reativado no momento do despertar. O fio da vida (Cordão de Sutratma), contudo, liga o Chakra Cardíaco ao coração físico, e essa ligação não se rompe durante a vida. Na ocasião da morte, o fio da consciência se retira do Chakra Coronário e o fio da vida se desliga do coração, sinalizando a desintegração de todos os outros chakras.

As principais funções dos chacras etéricos são:

1- absorver e distribuir o prana ou energia vital ao corpo etérico e, através deste, ao corpo físico;
2- manter as ligações dinâmicas com os chakras correspondentes nos corpos emocional e mental.

O físico é afetado não apenas pela velocidade do fluxo da energia etérica, mas também pelo grau de harmonia no seu ritmo, e qualquer obstrução que possa deformar os padrões normais de energia resultam na perda de vitalidade e em doença. O processo da doença é bastante visível nos chakras, uma vez que não apenas rompe seu movimento harmônico como também altera a textura dos seus componentes.

domingo, 15 de março de 2009



Yoga como terapia

Yoga terapia representa a integração de técnicas e concepções do yoga tradicional com o conhecimento médico e psicológico. Desta forma, associa a compreensão do ser humano como um sistema integrado (mente/corpo), que pode funcionar otimamente de acordo com a melhoria do equilíbrio dinâmico situacional.

Sua utilização como complemento da medicina convencional tem se intensificado nas últimas décadas, especialmente nos Estados Unidos e na Europa, com fundamentos baseados nos resultados de pesquisas científicas na área médica, realizadas com a aplicação de técnicas do yoga.

Diferentes técnicas do yoga são utilizadas com a finalidade de explorar o potencial corporal, bem como, a partir de uma conscientização de hábitos e padrões inadequados, buscar uma reestruturação de pensamentos coerentes aos processos de transformação e harmonia voltados para o tratamento de certos distúrbios, tais como: asma; ansiedade, insônia, dor crônica, artrite, diabetes, estresse que interfere na hipertensão arterial, na infertilidade, no câncer, no trato gastrointestinal, na hostilidade e agressividade.

Saúde e Doença


Estresse constante, medo, violência, desemprego, ansiedade, barulho, solidão, desamor, depressão, atividades demais para horas de menos. Na confusão do cotidiano, as pessoas se esquecem de cuidar de si mesmas. Esse é o primeiro passo para criar a doença.

Um sinônimo para a doença é desequilíbrio – físico mental e emocional. Por trás dos males do corpo há sempre pensamentos e emoções doentes. Estudo científico realizados no Instituto Médico Mente/Corpo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, demonstraram que, em média, 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas, caso o ser humano usasse sua capacidade mental para combater a forma natural às aflições, as tensões e os medos que são causadores de problemas físicos.

A prática do Yoga é extremamente eficaz para prevenir e curar doenças, auxiliando no tratamento de males tão variados como hipertensão, diabetes, asma, obesidade, TPM, colesterol alto, disfunções hormonais, problemas gástricos, dores na coluna e nervo ciático. O processo se dá através do treinamento de corpo e mente simultaneamente, o yoga cria um estado de equilíbrio que ajuda o ser humano a enfrentar as tensões sem se abalar. Essa nova postura diante da vida é que tanto previne o aparecimento de doenças como auxilia na cura dos males já instalados.

quarta-feira, 11 de março de 2009







Ramificações do Yoga

Existem vários caminhos e tendências no Yoga, mas todos têm um objetivo único: a libertação. Os caminhos mais conhecidos são:

Raja-Yoga (yoga da mente); Karma-Yoga (yoga do dever); Mantra-Yoga (yoga do poder do mantra); Hatha-yoga (yoga da vontade); Bhakti-yoga; (yoga da devoção) Jnana-Yoga (yoga do conhecimento); Laya-Yoga (yoga da dissolução de tensões); Tantra-Yoga; Kundalini yoga; Siddha Yoga (ou Maha yoga, a grande yoga, abrangendo todas as linhas do yoga).

Embora existam maneiras diferentes de praticar Yoga e os caminhos sejam vários, a ciência do yoga é um só.

Algumas pessoas acham que a Hatha-yoga é física e que a Raja-yoga é espiritual.

Mas isto é um engano. Se você estudar o texto Hatha yoga Pradipika, você verá que o capítulo final é sobre o estado de Samadhi, união com o Espírito Supremo. Da mesma maneira, o texto principal da Raja yoga, que é o Yoga Sutras de Patanjali, termina com o estado de Samadhi, união com o divino. Assim sendo, a meta é a mesma, é a união com Deus que está dentro de nós.

O Hatha Yoga Pradipika diz que yoga é acalmar as flutuações da respiração. O Yoga Sutras de Patanjali, afirma que yoga é acalmar as flutuações da mente.

A mente pode flutuar em muitas direções em uma fração de segundo, mas a respiração só tem um percurso: inspiração e expiração. Assim, segundo o Hatha yoga Pradipika, controlar a respiração e observar seus ritmos, aquieta a mente.

Embora, o Yoga Sutras comece com o controle da mente e o texto da Hatha yoga com o controle do prana, da respiração, os dois tem o mesmo objetivo e não há diferença entre eles. A respiração e a mente estão intimamente ligadas. Ao controlar a respiração, você controla a mente, e ao controlar a mente, você tranqüiliza a respiração que se torna calma e ritmada.

Os dois textos dizem que yoga é a união da mente com a alma. Portanto, praticar yoga é unir corpo e mente. É unir corpo, mente e inteligência à profundidade da alma.

Raja-Yoga significa Yoga real. Este sistema foi criado por Patanjali, no século II d.C. em seus Yoga Sutras. É uma disciplina prática que visa conhecer nossa verdadeira natureza através do controle e da tranqüilização da mente.

Nestes aforismos de Patanjali, no Sutra dois, temos a definição de Yoga: “Yoga é o cessar das modificações da mente” É aquietar as ondas da mente, que se modificam a todo instante. É o controle das ondas de pensamentos da mente.

Patanjali codificou o yoga, reuniu e compilou uma série de técnicas, métodos e doutrinas diferentes existentes desde os tempos mais antigos. É uma prática que visa o controle e a tranqüilização das oscilações das ondas mentais porque a mente está sempre em ebulição, passando de um pensamento a outro, sempre aflita, inquieta e desordenada. Deste modo, alcança-se a libertação, a paz interna, a felicidade verdadeira, a união com o divino em nosso interior.

As oscilações e flutuações da mente são causadas pelos kleshas, as fontes de aflição:

Avidya - (ignorância de nossa verdadeira natureza)
Asmita - (egoísmo)
Raga - (atração)
Dvesha - (aversões)
Abhinivesha - (medo de morrer).

Estas aflições podem ser dissolvidas através de abhyasa (estudo, prática) e vairagya (desapego).

A prática proposta por Patanjali é o Ashtanga Yoga, caminho prático de oito passos ou oito estágios do yoga em busca da alma, em busca da união com o divino em nosso interior:

1. Yamas - harmonização do ser humano com a sociedade com mandamentos morais universais;
2. Niyamas - harmonização interna do ser humano com ele mesmo, autopurificação pela disciplina;
3. Asanas (posturas físicas);
4. Pranayama (controle rítmico da respiração, exercícios respiratórios);
5. Pratyahara (abstração e interiorização dos sentidos);
6. Dharana (concentração da mente)
7. Dhyana (meditação)
8. Samadhi (estado de união com o divino, alcançado através da meditação profunda).

Yamas e Niyamas controlam as emoções e as paixões, harmonizando o indivíduo com seus semelhantes. São as qualidades que o praticante deve adquirir para prosseguir no caminho. Elas têm o objetivo de fazer que a pessoa tenha consciência do Dharma, do dever, agindo em sintonia com as leis da Natureza. Constituem o código ético do Yoga.

Yama nos diz o que deve ser evitado para não causar danos a nós mesmos e às outras pessoas. Abrange cinco princípios éticos que são:

1. Ahimsa (não-violência)
2. Satya (veracidade)
3. Asteya (não roubar, não nos apropriar indevidamente do que não nos pertence).
4. Brahmacharya (controle do prazer sensorial, equilíbrio).
5. Aparigraha (desapego)

Estes princípios de um correto viver são universais e formam a base do Yoga. A essência de Yama é não causar danos ou ofender nenhuma criatura em pensamento, palavra ou ação.

Niyama nos diz o que devemos fazer para o nosso bem e da sociedade.

É um conjunto de práticas pessoais que devem ser observadas. Elas purificam o corpo e a mente estabelece a disciplina na vida diária.

Em seus Yoga Sutras, Patanjali enumera os cinco princípios do niyama:

1. Saucha (limpeza do corpo e da mente)
2. Santosha (contentamento)
3. Tapas (auto-esforço, ardor, disciplina).
4. Svadhyaya (estudo de si mesmo; estudo e recitação das escrituras, canto dos mantras).
5. Ishavara Pranidhana (auto-entrega, a oferenda de todas as suas ações a Deus).

O yoga de Ashtanga é sabido também como do “o yoga poder”, e para uma razão muito boa. As posturas do yoga de Ashtanga são menos a fazer com meditação e mais a fazer com força. A maioria das posturas do yoga de Ashtanga são muito mais difíceis do que com outras disciplinas do yoga; isto significa que o yoga de Ashtanga é muito popular com atletas e outro que é cabido muito.

As posturas do yoga de Ashtanga são apropriadas para qualquer um com um nível decente da aptidão que é usada ao exercício físico. Os povos novos ao exercício e novos ao yoga devem evitar posturas do yoga de Ashtanga até que construam acima de sua aptidão.

As posturas usadas no yoga de Ashtanga são usadas também no yoga muito mais menos intenso que a Hatha. A diferença é que quando o Hatha yoga consistir em poses discretas, o yoga de Ashtanga “amarra” estes poses junto a ser executados na sucessão rápida, aumentar a força. Há seis séries de posturas do yoga de Ashtanga, com o cada um que focaliza em uma parte específica do corpo e da mente. Os estudantes devem praticar e tornar-se proficientes em cada série antes que se movam na seguinte, porque cada série prepara estudantes para seguinte.

Cada série de posturas do yoga de Ashtanga envolve uma seqüência de estar, de sentar-se, de inversão, de balançar e da torcer em poses incluindo o cão ascendente, o cão descendente, e poses para diante estando da curvatura.

sexta-feira, 6 de março de 2009

APRESENTANDO A YOGA


O que é Hatha Yoga ?


A palavra Yoga vêm da raiz sânscrita, "Yuj", cujo significado é "Comunhão" "Integração".


Sendo considerada a prática inicial em todos os ramos da Yoga Milenar, significa literalmente a "união do Sol com a Lua". Essa harmonizaçaõ da energia vial solar com a lunar resulta no equilíbrio psicofísico , sendo conseguida através dos ásanas ( posturas ) , pranayamas ( respiração ) , relaxamento e concentração.


Quando conhecí verdadeiramente a Yoga , eu estava com 13 anos, e a sensação que tive foi de um "facho de luz intenso que se irradia, abre-se e ilumina o ponto que desejamos. Aos 22 anos fui em busca de instrumentos que me levaram aos conhecimentos, adquiridos com livros, dvds, artigos científicos , cursos e ao mestre.


Iniciei como professora de Yoga aos 23 anos. Sou a "professora da felicidade", como costumo dizer , porque ensino uma só matéria : como meditar, como ligar o mundo em que vivemos com o "mundo do Absoluto.


A responsabilidade de mostrar que todos podem ser felizes , se assim o quiserem é muito grande. Muitas vezes as pessoas sofrem devido à própria ignorância dos mecanismos da vida ( causas, efeitos, as leis do dar e receber, entre outras ) .


Viva a Paz, Harmonia, Felicidade, Prosperidade , Abundância....


Nós professores, somos um elo ,que une as vozes do passado dos grandes mestres à época atual, pela nossa humilde voz, porém amorosa. Segundo Gheranda Sanhita , a Hatha Yoga é a libertação pelo corpo físico através dos ásanas da perfeição, dos mudrás da felicidade, gestos feitos com as mãos, e de demais condições indispensáveis para se alcançar a verdadeira plenitude Yogue.


Devemos ter em mente que as práticas da Hatha Yoga visam nos dar Saúde, Harmonia Interna e Externa, Vitalidade , Paz de Espírito , e acima de tudo, muita calma e paciência. Portanto, ao exercitar-se , nunca tenha pressa e nem force o corpo em momento algum , procurando respirar sempre com suavidade e profundamente, só pelas narinas.


A habilidade nas posturas virá com o tempo, e com a prática tranquila, consciente e constante. Tenha sempre sensibilidade ao praticar os ásanas. Se for iniciante, procure manter-se na postura sempre de um a três minutos, no máximo. Quando estiver dominando bem a postura, permaneça o tempo que desejar.


Namastê "Saúdo Deus em mim, e saúdo Deus em tí"


Venha praticar Yoga e desenvolva os três elementos básicos que consistem no equilíbrio psicosomático:


1) A Euforia ( sensação de bem-estar)

2) A Euritimia ( Harmonia ) ....e

3) A Eutimia ( Sossego Espiritual )


Definições : Dr Moisés Fish